FIQUE A VONTADE EM MEU BLOG!

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domingo, 2 de agosto de 2015

Desabafo


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.

Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.

Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.

Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.

Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.

Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.

Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.

Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.

Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.

Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.

Já tive crises de riso quando não podia.

Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.

Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.

Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.

Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.

Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.

Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.

Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".

Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.

Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.

Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.

Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.

Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.

Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!

Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.

Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector


domingo, 26 de julho de 2015

Sobre o Dia dos Namorados...


Devido a correria do dia a dia não consegui postar as fotos da N/nossa comemoração de Dia dos Namorados.

E a noite começou com a grande surpresa: Cruz de Santo André feito por meu DONO  e SENHOR DOM MARCELUS!!






A noite quente me envolve... Sinto SEUS braços
Os olhos que não querem descansar, seguem perseguindo encontrar o SEU sorriso...




E de joelhos magoados de tanto estar no chão para LHE satisfazer é que me sinto feliz e realizada!



E meu corpo todo pulsa ao sentir SEU toque...




Obrigada DONO e SENHOR por me fazer viver tantas experiências, por me fazer ter do que me orgulhar...



Obrigada SENHOR por ter me encontrado e ter me feito SUA!






Obrigada SENHOR pela coleira reluzente que uso o tempo todo comigo e que me faz senti-LO presente todo o tempo!

sexta-feira, 27 de março de 2015

Submissão



Quando o coração fala
Todo o resto se cala
Em submissão.


Quando o corpo pede
O desejo cede
Cheio de atenção.



Me cego
E sem resistência 
Me entrego.



segunda-feira, 16 de março de 2015

Saudade é a Memória de Amor Que Não Morre



A saudade é o que fica daquilo que partiu, daquilo que já não é mais.

Saudade é a ausência, é o sentimento de vazio que fica daquilo que se foi.

Mas, às vezes, a saudade é um vazio tão grande que ocupa muito espaço dentro do coração, e aperta tanto o peito que acaba transbordando e escorrendo pelos olhos.


Se sentimos saudades de algo, de alguma coisa que vivemos ou de alguém, é porque o objeto da saudade nos trouxe felicidade, foi algo ou alguém que amamos.

Por isso a saudade dói!!

A saudade é a insistência da memória de manter vivo e presente, perto de nós o que já não temos.

A saudade faz o ponto final virar uma vírgula na vida.


Há saudades que se pode matar, há outras que são capazes de nos fazer morrer.

Mas a saudade é sempre uma memória de amor que não morre.




segunda-feira, 2 de março de 2015

BDSM X BAUNILHA



Às vezes fico me perguntando por que tantas pessoas tem medo de demonstrar seus sentimentos e de vive-los intensamente? Por que alguns insistem em taxar de "baunilha" toda manifestação de afeto demonstrada entre Donos e submissas?

Não importa se é  baunilha ou BDSM, o que importa são os sentimentos. E que ultimamente vem sendo deixados de lado,  esquecidos. Estão sendo atropelados pela correria do dia-a-dia e  pelo medo e insegurança de se ter relações verdadeiras e reais.

Vivenciamos experiências virtuais muitas vezes com medo de levá-las ao real, preferindo praticar o imaginário, a ilusão e “segurança” do mundo virtual.

Podemos  aprender diversas teorias nos mais variados sites, mas a prática, essa só conseguimos vivenciando e experimentando. E assim, aprendendo a lidar com nossos medos, incertezas e inseguranças.  Precisamos da teoria como guia base, porém, a prática é que será o grande diferencial dentro da relação, essa sim irá definir  o jogo e não me refiro apenas as teorias BDSM , mas também as teorias baunilhas.

E quem foi que  disse que essa relação dentro dos preceitos BDSM deve ser fria, distante, sem emoção? Onde está escrito que o BDSM não é movido a emoções?

A emoção, o sentimento... É isso que nos leva as teorias e às práticas. E isso nada tem de "baunilha", isso é sentimento verdadeiro,  verdadeira entrega, tanto do Dono para a submissa e vice-versa. Porque relação é isso: uma troca, uma cumplicidade, confiança e lealdade para com o outro. E esses elementos, servem  tanto para o BDSM quanto para o mundo baunilha.

Mas nem todos conseguem vislumbrar essa grandeza, nem todos conseguem vivenciar esse momento. Alguns passam pela vida sem jamais experimentarem a emoção da entrega ao outro, o cuidar do outro, ou aquela cumplicidade onde não se faz necessário palavras.

Viver essas emoções não é fácil, precisamos nos entregar sem tantos medos ou receios, temos que confiar em nosso parceiro, seja baunilhas ou BDSM, e ai encontramos  a insegurança,  o mundo parecer ruir. Bate aquela inquietação: "e se eu me entregar e não for correspondida ou correspondido?". Essa pergunta não poderá ser respondida a menos que você se permita experimentar tal entrega, tal confiança.

Se cair, der errado, com certeza irá doer, mas se formará uma cicatriz que te servirá de base no seu crescimento e desenvolvimento como mulher, como submissa. É como aprender a andar de bicicleta, caímos, levantamos e tentamos novamente, aprendendo com cada queda para não mais repetir o mesmo erro, até o dia que finalmente conseguimos nos equilibrar sobre duas rodas e saímos felizes pedalando para o mundo.

Relações não são fáceis em nenhum meio, mas nem por isso podemos nos restringir a não vive-las.

No BDSM as relações também são complicadas, trabalhosas, requer paciência e muito cuidar de ambas as partes, e muito pior quando essa relação não se permite viver a relação o que"alguns poucos", chamam de "baunilha" dentro do meio.

Vivamos nossas relações da melhor maneira que convenha ao nosso Dono e a nós, pois o que realmente irá importar no final será a nossa felicidade, a felicidade do casal. Se tem vontade de dizer eu te amo ao seu Dono, então diga! Se quer lhe dedicar uma poesia, dedique! E  o Dono também, porque não?! Onde esta a regra que nos impede de tal demonstração?!

Para que taxarmos disso ou daquilo?! Por que ao invés de nos preocuparmos com os nomes não passamos a nos preocupar em sermos felizes?!

Relação BDSM não é feita de tapas , é feita de entrega, de responsabilidade, de dedicação, de amor e respeito.




segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

CRUZ DE SANTO ANDRÉ


A Cruz de Santo André representa, no universo BDSM, o símbolo da humildade e do sofrimento, do martírio.
 
 
Ela nos remete à história de Santo André, apóstolo de Cristo, nascido em Betsaida da Galiléia, também conhecido como o Afável foi escolhido para ser um dos Doze, e nas várias listas dos Apóstolos dadas no Novo Testamento é sempre citado entre os quatro mais importantes. Pescador em Cafarnaum, foi o primeiro a receber de Cristo o título de Pescador de Homens e, portanto, o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Filho de Jonas tornou-se discípulo do João Batista.Estava presente na Última Ceia. Ajudou a estabelecer a Fé na Palestina, passando provavelmente por Cítia, Épiro, Acaia e Hélade. Para Nicéforo ele pregou na Capadócia, Galácia e Bitínia, e esteve em Bizâncio, onde determinou a fundação da Igreja local e apontou São Eustáquio como primeiro bispo. Finalmente esteve na Trácia, Macedônia, Tessália e Acaia. Foi na Grécia, segundo a tradição, durante o reinado de Trajano, que foi crucificado em Patros da Acaia, cidade na qual havia sido eleito bispo, por ordem do procônsul romano Egéias. Atado, não pregado, a uma cruz em forma de X, que ficou conhecida como a cruz de Santo André, embora que a evidência generalizada deste tipo de martírio não seja anterior ao século catorze. Suas relíquias foram transferidas de Patros para Constantinopla (356) e depositadas na igreja dos Apóstolos (357), tornando-se padroeiro desta cidade. Quando Constantinopla foi invadida pelos franceses no início do século treze, o Cardeal Pedro de Cápua trouxe as relíquias à Itália e as colocou na catedral de Amalfi. Anos mais tarde, decidiram levar seus restos mortais para a Escócia, onde fora escolhido padroeiro, mas o navio que os transportava naufragou em uma baía que, por esta ocorrência, passou a ser denominada de Baía de Santo André. É honrado como padroeiro da Rússia e Escócia e no calendário católico é comemorado no dia 30 de novembro, data de seu martírio.
Para a maçonaria, Santo André, é apóstolo, irmão de São Pedro, martirizado em Acaia, onde, segundo a tradição, foi crucificado em uma cruz em forma de "X", a partir da qual o nome de "Cruz de Santo André" dado a essa forma de cruz. O seu martírio foi muitas vezes representado na arte cristã e recolhido pela tradição maçônica. Padroeiro da Escócia, ele é igualmente o santo patrono da Grande Loja da Escócia. Conta-se que, na Idade Média, quatro cavaleiros que partiram da Escócia rumo a Jerusalém haviam levado o segredo da Arte Real. Tendo descoberto uma misteriosa pedra quadrangular, tinham-ma partido e retirado três pedaços, destinados à preparação da pedra filosofal e correspondentes aos três símbolos do Sal, do Enxofre e do Mercúrio. Seguia-se uma série de purificações cujo esoterismo dá vertigens e cujo termo era a realização final da Estrela resplandescente, com a significação conhecida pelos iniciados.
O rei da Escócia David II criara o título da Ordem de Santo André e decretara que os cavaleiros seriam membros de direito da Ordem de Chardon. No formato de um "xis" (x), simboliza a união do mundo superior com o mundo inferior e tem esse nome porque consta que Santo André teria sido supliciado numa cruz com esse formato. Ela simboliza, também, o infinito incognoscível, pois suas hastes divergem até ao infinito. É uma das "chaves" para alfabetos maçônicos.
Santo André vem do do grego Ανδρέας (André - «másculo», «viril»), santo e mártir cristão. Mas, sendo judeu, certamente o seu nome não seria André, mas talvez um correlato em hebraico ou aramaico. É o patrono nacional da Escócia, que tem na sua bandeira um decalque da Cruz de Santo André, e é festejado, tanto pela Igreja Católica como pelas Igrejas Orientais no dia 30 de novembro.
 
 
 
 
 

 
 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

FOTOS REVELAM A VIDA DUPLA DOS PRATICANTES DE BDSM

 

Forest McMullin passou uma parte significativa de sua carreira de fotógrafo registrando o que ele chama de “grupos sociais marginais”. Com sua câmera, ele oferece um olhar íntimo de vidas de presos de Nova York a membros de grupos religiosos supremacistas da Pensilvânia, sublinhando — com uma lente de documentarista — algum fragmentos muitas vezes não vistos da sociedade americana.
É o caso de sua série “Dia e Noite”. Nela, o fotógrafo baseado em Atlanta captura retratos de homens e mulheres que têm vidas duplas. Durante o dia, são mães e empresários do sul que levam vidas “normais” — ou, pelo menos, vidas publicamente aceitáveis, que se conformam às normas sociais construídas. À noite, entretanto, os sujeitos de McMullin são defensores convictos do BDSM (sigla em inglês para bondage, disciplina, sadismo e masoquismo). São swingers, dominatrixes e mestres de masmorras que quebram tabus sexuais com prazer.
 
 
daynight

 
O projeto começou não muito depois de McMullin se mudar de Nova York para a Geórgia. Depois de alguns meses morando em Atlanta, ele deparou com um artigo no jornal local descrevendo uma mulher de 30 e poucos anos que frequentava um clube de swing com o marido. Chocado com o quão “normal” ela parecia, e com o quão fora do lugar esse comportamento progressista parecia no conservador Sul dos Estados Unidos, ele decidiu investigar. Logo descobriu que não só os clubes de swing são populares na Georgia, mas também as “masmorras” de bondage.
“Comecei a pensar em tentar fotografar os homens e mulheres envolvidos com esses clubes”, explicou McMullin. “Entrei em contato com o dono e operador da maior masmorra de Atlanta, e ela me convidou para um encontro no clube dela. Mostrei alguns dos meus trabalhos e ela concordou em me receber novamente quando o clube estivesse aberto e em me apresentar para alguns dos frequentadores.”
A partir daí, ele conheceu e fotografou gente nova e velha, solteira e casada, com históricos educacionais e perfis econômicos variados. Não foi uma surpresa descobrir que a identidade BDSM era uma de várias identidades ou caras que se fundem para compor uma personalidade e uma pessoa.
“Há a cara do trabalho, a cara da família, a cara com os amigos, a com estranhos”, explica ele. “Talvez cada cara seja distinta como uma identidade separada. Para alguns, essas identidades são quase indistinguíveis entre si. Para outros, elas podem ser radicalmente diferentes.”
“Quando se trata de sexualidade, a discussão pode ficar muito mais complexa”, admite McMullin. “Podemos nos descrever como homens ou mulheres, héteros ou gays, bissexuais ou transgêneros. No fundo, esses descritivos podem definir, em algum grau, práticas sexuais. E essas práticas muitas vezes definem como nos enxergamos, como queremos que os outros nos enxerguem, e como escolhemos navegar o mundo. Elas estão no centro da nossa identidade e, ao mesmo tempo, são a expressão mais privada dessa identidade.”
Veja abaixo algumas das imagens da série de McMullin, uma coleção que desafia o espectador a contemplar o que considera normal. Deixe seus comentários e, se quiser conhecer mais do trabalho de McMullin, visite seu perfil no Lens Culture, aqui.
 

 
     

 
     

       
 
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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

FELIZ 2015!!!!!



Eu gosto do sabor intenso das coisas desmedidas.
Tudo que bom, que eu viva em exagero!
Mas não que eu queira morrer de um jeito fugaz.
O que eu quero é viver em êxtase!!

Autor: Augusto Branco